Era uma tarde como outra qualquer que eu passava na casa de minha madrinha. O céu estava azul, sem nuvens e o sol brilhava forte para amenizar o frio de inverno.
Na companhia de minha melhor amiga, prima...irmã, sentávamos à mesa para o café da tarde. A mesa oval, as cadeiras com estofado de couro bege. Sobre a mesa, o pão de sal fresquinho que minha madrinha acabara de trazer da padaria Requinte II, o copo de requeijão Poços de Caldas, a faca de serra para cortar o pão, a faca de manteiga para passar o requeijão e outra para passar margarina.
Ponho o café na xicara de vidro marron, arredondada. Com uma textura única por fora e lisa por dentro. Lembro bem do sabor do café nela, do vapor quente que saía e embaçava a parte de dentro da xícara e a fumaça que dançava diante dos meus olhos me convidando a servir.
Enquanto o café esfria na xícara de vidro marron, corto o pão verticalmente ao meio. E ouço minha madrinha reclamar:
_ Menina, não corte o pão desse jeito. Segura direito para nao cortar a mão !!!
Eu rio e continuo cortando o pão do jeito que eu sei. Segurando o pão com uma mão embaixo, cortando com a outra em cima, até que a faca encoste na minha mão que segura o pão e eu segure o pão em cima onde já está cortado, para terminar de cortar a parte de baixo.
Em uma metade eu passo o requeijão, na outra a margarina que derrete instantaneamente !!!
E o cheiro desse pão fresco com a margarina derretida !!!! Juntando com o cheiro do café que acabou de ser passado. Ah, que saudade !!!
E como uma criança, primeiro mordo a metade do pão com requeijão e depois a metade do pão com margarina. Decido qual metade está melhor e como ela por útimo.
E depois, termino o meu café.
Após terminar o café, como as migalhas de pão que caíram na mesa. E ouço mais uma vez a minha madrinha dizer:
_ Não coma as migalhas do pão. Deixa pobre !!!
E eu gostava tanto de sentir as migalhas da casca do pão se desfazendo entre meus dentes caninos e do barulhinho delas quebrando.
Com uma cara de quem pensa "Será que as que eu comi a vida inteira contam?".
Já estava pobre mesmo, então continuei comendo as migalhas do pão e coloquei mais café para tomar.
Na companhia de minha melhor amiga, prima...irmã, sentávamos à mesa para o café da tarde. A mesa oval, as cadeiras com estofado de couro bege. Sobre a mesa, o pão de sal fresquinho que minha madrinha acabara de trazer da padaria Requinte II, o copo de requeijão Poços de Caldas, a faca de serra para cortar o pão, a faca de manteiga para passar o requeijão e outra para passar margarina.
Ponho o café na xicara de vidro marron, arredondada. Com uma textura única por fora e lisa por dentro. Lembro bem do sabor do café nela, do vapor quente que saía e embaçava a parte de dentro da xícara e a fumaça que dançava diante dos meus olhos me convidando a servir.
Enquanto o café esfria na xícara de vidro marron, corto o pão verticalmente ao meio. E ouço minha madrinha reclamar:
_ Menina, não corte o pão desse jeito. Segura direito para nao cortar a mão !!!
Eu rio e continuo cortando o pão do jeito que eu sei. Segurando o pão com uma mão embaixo, cortando com a outra em cima, até que a faca encoste na minha mão que segura o pão e eu segure o pão em cima onde já está cortado, para terminar de cortar a parte de baixo.
Em uma metade eu passo o requeijão, na outra a margarina que derrete instantaneamente !!!
E o cheiro desse pão fresco com a margarina derretida !!!! Juntando com o cheiro do café que acabou de ser passado. Ah, que saudade !!!
E como uma criança, primeiro mordo a metade do pão com requeijão e depois a metade do pão com margarina. Decido qual metade está melhor e como ela por útimo.
E depois, termino o meu café.
Após terminar o café, como as migalhas de pão que caíram na mesa. E ouço mais uma vez a minha madrinha dizer:
_ Não coma as migalhas do pão. Deixa pobre !!!
E eu gostava tanto de sentir as migalhas da casca do pão se desfazendo entre meus dentes caninos e do barulhinho delas quebrando.
Com uma cara de quem pensa "Será que as que eu comi a vida inteira contam?".
Já estava pobre mesmo, então continuei comendo as migalhas do pão e coloquei mais café para tomar.
Isso me fez lembrar de minha avó, também nos caf´s da arde, café lá era com leite, aliás, o nome não condiz com a mistura, era leite "fervendo" pingado de café. O pão quentinho que meu vô trazia da padaria, queijo amarelo e manteiga derretida no miolo quente. Ahhhh... nunca esqueço aquele gosto na boca, até hoje lancho pão com queijo e café com leite pra trazer de volta "àqueles tempos". No fim ainda tinha um hábito que carrego até hoje, 1 copo grandão de água fresca depois do café com leite. :)
ReplyDeleteTudo tranquilo contigo?
Vamos papear pra trocar novidades.
Beijokas
San