Thursday, August 15, 2013

Eu sou uma alma errante, cantante, falante, vibrante
Que em seu caminho com desafios constantes
Finge e camufla-se atrás de uma imagem confiante
Que silencia, cala e esconde tudo o que sente
Mas e o que sente?
As vezes parece nada, as vezes parece tudo ao mesmo tempo e misturado...

Eu sou uma alma que dói, corrói e destrói
Que sabota tudo o que chega perto demais.
Que espanta a felicidade, o amor, a paz
Encanta, espanta e por fim resta só.

Eu sou a alma que dança leve, suave
Que carrega um peso que ninguém entende
Ela não demonstra, simplesmente se rende.

Em suas costas curvadas, sua respiração apertada
Em seus lábios meio sorridentes
Olhos brilhantes e quase dementes
Ela se esconde e se repreende
Em sua ânsia de se ver livre de seus próprios nós,
De se deixar ser, acolher, sentir e só...

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